Índice
- O Curso R
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- Tutoriais
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- Apostila
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- 6. Testes de Hipótese (em preparação!)
- Exercícios
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- Material de Apoio
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- Área dos Alunos
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- Cursos Anteriores
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Sou aluno de doutorado pela PG em Ecologia Aplicada da ESALQ/USP.
O título da minha tese é: “A persistência de tatus (Cingulata: Dasypodidae) em paisagens do Cerrado dominadas por agrossilvicultura”. Meu orientador é o Prof. Dr. Adriano Garcia Chiarello.
Email: thiagorodriguess@usp.br - Meu Lattes
Link para a página contendo meus exercícios: Exercícios
Contextualização:
Sabe-se que uma estratégia eficaz para lidar com a crescente crise da biodiversidade é acessar dados e informações disponíveis de forma aplicada. Dados primários da biodiversidade têm um papel fundamental neste processo e estão cada vez mais acessíveis de forma livre, compilados em banco de dados, sobretudo via “datapaper” (e.g. Hasuí et al. 2018, Gonçalvez et al. 2018). Saber como organizar e utilizar dados de distribuição e ocorrência de espécies é essencial, portanto, para identificar lacunas de conhecimento e direcionar decisões.
A proposta da função consiste em espacializar a distribuição de registros de espécies a partir de um data.frame com três colunas (latitude, longitude, espécies), gerando diferentes mapas do Brasil com diferentes tamanhos de grid definido pelo usuário. Além disso, a função tem por finalidade quantificar estudos e espécies por célula do grid e plotar essas informações em mapas individuais. Por fim, gerar uma lista com dois níveis: a) data.frame(info_mapa) com cinco colunas contendo informações extraídas dos mapas; b) data.frame(lacuna_de_conhecimento) com cinco colunas contendo a quantidade de células com estudo, quantidade de células sem estudo, probabilidade da área coberta com estudo, valor máximo de estudo encontrada e valor máximo de riqueza encontrada.
Planejamento da função:
Entrada: biomap (dados
, grid.size
)
dados
= data.frame contendo 3 colunaslong
= longitude em graus decimais (classe: numeric
)lat
= latitude em graus decimais (classe: numeric
)especie
= nome das espécies (classe: character
)grid
= tamanho das células do grid em graus de latitude e longitude (classe: integer
1 ≤ grid
≤ 10)Verificando parâmetros:
dados
é um data.frame? Se não, escreve: “precisa ser um data.frame com 3 colunas de acordo com o indicado)”grid
o valor é ≥ 1 e ≤ 10? Se não, escreve: “grid
deve estar no intervalo 1 ≤ grid
≤ 10”Pseudocódigo:
“raster”
, “sp”
brasil
(shapefile; necessário internet)dados
com a leitura do data.framecoords
com as coordenadas longitude
e latitude
do data.framegrid
(classe: raster)grid
apenas para a região do Brasilgrid
ao mapa do Brasilinfo_mapa
com todas as informações quantificadas nos mapas gerados.lacuna_de_conhecimento
com a quantidade de células com e sem estudo.resultado
com os dois data.frames acima e retornando e disponibilizando objeto ao usuário.Saída:
Produto gráfico esperado para mapas 2 e 3:
Figura 4 - Bernard et al. 2010 - bernard_2010.pdf
Referências:
GONÇALVES, F. et al. 2018. ATLANTIC MAMMAL TRAITS: a data set of morphological traits of mammals in the Atlantic Forest of South America. ECOLOGY 99: 498-498.
HASUI, E. et al. 2018. ATLANTIC BIRDS: a data set of bird species from the Brazilian Atlantic Forest. ECOLOGY 99: 497-497.
BERNARD, E., AGUIAR, L.M.S. & MACHADO, R.B. 2010. Discovering the Brazilian bat fauna: a task for two centuries? Mamm. Rev 41: 23-39.
Comentários Lucas Teixeira
Comentários Thiago F Rodrigues
Comentários Lucas Teixeira
Abraços, Thiago
Contextualização:
Sinais deixados por mamíferos, como rastros, trilhas, tocas, arranhões, fezes, pelos entre outros podem ser uma ferramenta importante para a identificação de espécies, principalmente em relação àquelas de difícil observação na natureza. O grupo dos tatus é um exemplo de espécies com baixa probabilidade de detecção/observação na natureza. Contudo, possuem o hábito de construírem tocas. Assim, desenvolver metodologias eficazes e rápidas que facilitem na identificação dos tatus é essencial para aumentar o conhecimento deste grupo, há tempos negligenciado, sobretudo a respeito do papel ecossistêmico desenvolvido pelas diferentes espécies de tatus em diferentes contextos de paisagens.
A proposta da função consiste em diferenciar as espécies de tatus a partir de cinco medidas (altura da toca, largura da toca, ângulo de inclinação, profundidade e azimute) de forma automatizada.
Para o cálculo da excentricidade da toca será utilizado o seguinte cálculo: E = c/a
Para o cálculo do perímetro da toca será utilizado o seguinte cálculo:
Planejamento da função:
Entrada: tatu.ID (altura
, largura
, angulo
, profundidade
, azimute
)
altura
= altura da toca em cm (classe: numeric
)largura
= largura da toca em cm (classe: numeric
)angulo
= angulo de inclinação da toca em graus (classe: numeric
)profundidade
= profundidade da toca em cm (classe: numeric
)azimute
= angulo azimute da toca em graus (classe: numeric
)Verificando os parâmetros:
altura
e largura
são obrigatórios”altura
é um número decimal > 0? Se não, escreve: “altura
precisa ser um número decimal > 0?largura
é um número decimal > 0? Se não, escreve: “largura
precisa ser um número decimal > 0?profundidade
é um número decimal > 0? Se não, escreve: “profundidade
precisa ser um número decimal > 0?Pseudocódigo:
resultado1
com altura
NAs
e largura
NAs
.for()
para o cálculo da excentricidade.for()
para o cálculo do perímetro.resultado1
.if()
para selecionar dados calculados em intervalos específicos de cada uma das espécies.resultado2
com a quantidade de tocas por espécie.Saída:
Referências:
ABBA A.M, VIZCAÍNO S.F, CASSINI, M.H. 2007. Effects of land use on the distribution of three species of armadillos in the Argentinean Pampas. J Mammal. 88: 502–507.
CARTER, T.S.; ENCARNAÇÃO, C.D. 1983. Characteristics and use of burrows by four species of armadillos in Brazil. Journal of Mammalogy 64(1): 103-108.
TROVATI, R. G. 2015. Differentiation and characterization of burrows of two species of armadillos in the Brazilian Cerrado.Revista Chilena de Historia Natural 88(19): 1-8.
Comentários Lucas Teixeira
Comentários Thiago F Rodrigues
Comentários Lucas Teixeira
Link para a página da minha função: FUNÇÃO "biomap"
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Arquivos:
Arquivo para rodar o exemplo1 da função: hasui_et_al_2018_subsetdata.csv
Código da função “biomap”:biomap.r
Help da função “biomap”:biomap_help.txt